segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Caminho,como"modus vivendi"


O que será,que o Senhor tinha em mente quando disse aos seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder?


O que sei é que Jesus esperava que tudo quanto Ele havia dito antes acerca de como se deveria proceder,de cidade em cidade,fosse agora vivído como uma ação contínua,num fluxo ininterrupto,num vai e vem constante,e como um poder que nunca tivesse um trono,nem uma cidade santa,nem um vaticano.


O que os cristãos precisam saber é que Jesus não era cristão,e que nem tampouco quis Ele fundar o cristianismo,nem mesmo teve interesse em algo que se assemelhasse à civilização cristã,conforme nós a conhecemos de 332 de nossa era até hoje.


Jesus criou o caminho na fé na graça e no amor de Deus,o que deveria ser algo livre como o vento,e vivo e móvel como a água,algo muito,mais muito longe de uma proposta religiosa.


Tudo o que Jesus queria era que os discípulos continuassem discípulos,e que os apóstolos fossem os servos de todos;sem haver nem alguém maior,e muito menos,um lugar mais santo ou um centro de poder.


Jesus esperava que o poder do Espírito os fizessem sair em desassombro pelo mundo,pregando a palavra da boa nova,ensinando singelamente os discípulos a serem de Jesus em suas próprias casas e culturas.Desse modo,se teria sempre um movimento hebreu,crescente,progressivo,livre,guiado pelo Espírito,e complemente semelhante ao que eles haviam vivido com Jesus durante o Caminho,naqueles três anos de estrada que construíram o Evangelho ao ar livre,nas praias da Galiléia,nos desertos da Judéia,nas passagens por Sámaria,nas terras de Decápolis,e nos confins da terra.


Alguém,com razão,diria que tal projeto não seria possível,visto que ninguém consegui viver sem um centro de poder.Entretanto,parece que ainda não se discerniu que o convite de Jesus é contrário de toda lógica de poder,e não propõe nada que não seja o HOJE,e que não obriga ninguém a pavimentar o futuro de Deus na terra mediante a construção de alguma coisa duradoura.


Para Jesus,o duradouro era aquilo que justamente não se poderia pegar,nem fixar,nem pontuar,nem ser objeto de visitas turísticas,dada a sua impermanência num chão marcado pelas urinas dos mandões.Ele esperava que os discípulos fossem como o mestre,e aqueles anos de Caminho não ficassem cristalizados nas páginas dos registros dos evangelhos,mas que se tornassem um modo de ser de seus discípulos.


O poder dos discípulos,parodoxalmente,está em não ter poder.E o convite para que se morra a fim de que se tenha vida,é também válido para a igreja,que-ao contrário do discípulo-quer mandar na vida e controlar os homens e o mundo.Assim,pretendendo salvar a sua vida neste mundo,a igreja não só perde a sua própria vida,mas deixa de ganhar o mundo.


O que Jesus queria era uma multidão de seres-sal-e-luz se espalhando pela terra,e se diluindo em sabores e luzes,que só seriam sentidas,mas jamais se tornando uma salina ou uma usina de luz cristã,a serem visitadas pelos curiosos.


O reino é como o fermento escondido...Até que pervade toda a massa da humanidade...E sem ninguém saber como...E sem que ninguém possa dar mais glória a mais ninguém,senão ao Pai que está nos céus.


Aliás, a proposta de Jesus é tão extraordinária,que a vontade de aparecer não pode resisti-la.O sal,por exemplo,foi usado por Jesus como metáfora desse 'desaparecimento'da igreja na terra.Tudo o ao que Ele associa a metáfora do sal é o sabor,e nada mais.O sal tem que ter sabor,se não,já não presta para nada.E para que o sal salgue e dê sabor,de fato,ele tem que se dissolver nos elementos que recebem o seu benefício.O sal só salga quando morre como sal visível e se torna apenas gosto,presença,tempero,realidade e benefício,embora ninguém possa dizer onde ele está,podendo apenas dizer:ele está na panela.Mas onde?


Já a luz do mundo-vós sois!-,deveria ser a ação continua da bondade e da misericórdia,de modo discreto,porém pleno de efetividade;de tal modo que os "de fora",que ao receberem os benefícios da luz,podem discerni-la como boas obras,e assim,eles mesmos,agradeçam a Deus pelos filhos da misericórdia que Ele espalhou pela terra.


O que Jesus propõe como simplicidade,entretanto,logo deu lugar às complexidades regimentais e aos centros de poder.Mesmo dizendo "tal não é entre vós"-referindo-se ao poder de governar dos reis e autoridades-,o que se criou desde bem logo,foi justamente aquilo que era comum,não o que era completamente incomum.


Na realidade,quem entendeu o Evangelho e o seu significado,sabe que o Cristianismo se tornou a pervesão da proposta de Cristo,transformando o Evangelho puro e simples,em uma religião,com dogmas,doutrinas,usos,costumes,tradições com poder de imutabilidade e muita barganha com os homens,em franca e pagã manipulação do nome de Deus.


No Cristianismo,Deus tem seus representantes fixos e certos na terra-o clero,seja ele Católico ou Protestante-,tem suas doutrinas e dogmas escritos por concílios de homens patrocinados por reis,e tem na sabedoria deste mundo,seu instrumento de elaboração de Deus:A teologia


Desse modo,no Cristianismo,Deus não passa de uma "potestade religiosa"de um poder mantido pelos homens,posto que se crê,que sem o Cristianismo,Deus está perdido no mundo.


O mundo conheceu o Cristianismo,mas não teve muita chance de conhecer o Evangelho,conforme Jesus e as dinâmicas livres e libertadoras do Caminho,de acordo com as narrativas dos evangelhos,nas quais o único convite que existe,é "seguir" a Jesus.


O Brasil,por exemplo,está cheio de Cristianismo,e,paradoxalmente morto do Evangelho.


Fonte:O caminho da graça para todos,Caio Fábio,Fonte editorial

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O templo só construível no coração



Ler Ezequiel do capitulo 40 ao 43; João 7: 37 a 39; e Ezequiel 47, do verso 1 em diante.



A imagem que nos é oferecida pelo profeta Ezequiel acerca de um templo que cresce para dentro de si mesmo me toca o coração de modo profundo e quase inigualável (
O TEMPLO QUE CRESCE PARA DENTRO).

A descrição é como segue:

Entra-se em algo semelhante a uma caixa pequena, e, dentro dela, tudo começa a crescer; ganhando medidas cada vez maiores internamente (uma construção só passível de ser construída teoricamente pelo homem se pudéssemos construir para dentro; e isto com instrumentos de natureza quântica) — e em cujo templo existe um Altar do qual procedem as Águas Vivas, as quais são vertidas do interior do Templo que cresce para dentro, e que saindo do Altar escorrem pelas portas do Templo (o qual é situado em sua impossibilidade humana de construção em Jerusalém); e em seguida descem entre a cidade e o Monte das Oliveiras; sempre descaindo conforme o declive; indo assim pelo Vale do Cedrom, pela ladeira longa que corta o deserto da Judéia; continuamente serpenteando entre abismos, até chegar em Jericó e por fim ao Mar Morto; sendo que por onde quer que passe tal derrame de águas vivas, tudo reverdece, cresce, torna-se frutífero, gerando oásis e lugares regados e viçosos; e por último convertendo o Mar Morto num lugar cheio de peixes e de vida.

Muitas coisas me comovem nas imagens dadas por Deus ao profeta Ezequiel acerca do verdadeiro Templo de Deus e do poder de vida que dele emana.

Alguém pergunta: Com o quê você se comove?

Ora, minha resposta é simples:

Comovo-me ante a impossibilidade humana de realizar tal construção. Isto porque para mim seria medíocre e estranhamente inamável se tal Templo fosse um prédio. Entretanto, ao vermos que as medidas dadas na Bíblia em côvados começam erguendo algo pequeno e que vai crescendo de modo impossível para dentro de si mesmo, acabam com todos os messianismos exteriores (como o fanatismo de se construir um templo em Jerusalém a fim de “cumprir a profecia” pela força da iniciativa humana).

Do mesmo modo essa revelação de como tal Templo é em sua natureza divina destrói toda presunção humana de dar qualquer que seja “a mãozinha a Deus”; ou ainda de ensoberbecer-se com exterioridades; pois, sendo a construção como é (impossível ao homem), o que sobra para nós é apenas o privilégio de entrar em tal Templo em Cristo Jesus, para então tornarmo-nos nós mesmos templos conforme o Templo - Jesus; e, desse modo, passando nós a derramar a mesma Graça que nos fez beber e ser inundados pelas águas do Altar-Espírito de Jesus.

Além disso, emociono-me com aquilo que acima acabei de afirmar de passagem; ou seja: que a dimensão Essencial de tal profecia tem apenas a ver com Jesus; ficando – entretanto – o privilegio para homem de tornar-se semelhante ao Templo que em Jesus ganhou sua concreção histórico-existencial. Assim, antes de ser um templo gerado pelo Templo, eu era apenas parte do cenário de fissuras, falhas, abismos, desertos e morte. Sim, eu era a coisa morta e parte de tudo o que estava morrendo. No entanto, quando as águas vivas me tocaram e depois me cobriram como águas de um afogamento na salvação plena, então, entrei no Templo Impossível aos homens, para então eu mesmo penetrá-lo até ao fundo, vendo que minhas experiências do lado de dentro vão dando vida aos meus cenários do lado de fora, posto que o ideal divino é que minha história humana em Deus e com os demais homens, seja equivalente em qualidade ao aprofundamento de minhas percepções na viagem para o interior de Deus (em Jesus) pelo Espírito.

Jesus era tão “impressionado” com as imagens de Ezequiel que as usou de modo chocante e teatral. De fato Jesus usou tais figuras com a intenção de afirmar a entrada de Deus no homem a fim de gerar a entrada do homem em Deus, produzindo o resultado da cura crescente do homem ao mesmo tempo em que faz do curado um ente curador. Na realidade Jesus usou um momento de rito simbólico dos sacerdotes do templo de Jerusalém (nos dias de Jesus era o Templo de Herodes, o Grande) com o propósito de ensinar vividamente o significado de crer Nele. O sacerdote apanhava um cântaro de ouro e descia em procissão até ao poço de Siloé, tomava água, e subia ao templo, onde derramava as águas na esquina do altar e citava a profecia de Ezequiel.

Foi neste ponto do teatro que Jesus interferiu e disse:


“Ora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva.”



Ora, foi por esta razão que Jesus ilustrou a fé Nele mesmo como algo que tinha nas imagens profético-simbólicos do profeta Ezequiel seu cumprimento.

Assim fazendo Ele nos deixou “ver” a forma de uma construção não desta possibilidade dimensional a fim de facilitar nosso entendimento do que seja a vontade de Deus quanto ao Bem que o Evangelho e o Espírito do Deus vivente podem operar em nós.

Também é interessante que dentro do templo haja anjos e palmeiras; e que dele procedam as águas que geram cura. Anjos e palmeiras significam o equilíbrio da verdadeira espiritualidade, que combina natureza (palmeiras) com celestialidade (anjos).

Desse modo à medida que alguém entra no Templo Impossível (Jesus) pela fé (crer), mais verá do lado de fora o surgimento concreto daquilo que internamente já faz parte de seu próprio cenário espiritual.

Ora, Jesus é este Templo para que nós possamos ser segundo o seu modelo.

Assim, quando ouço a Palavra e nela creio, bebo das águas vivas que procedem do Altar do Espírito, e vou sendo invadido e afogado pela Graça em todas as áreas de meu ser, atingindo até a minha dimensão mais intima e inatingível (Mar Morto). Entretanto, isto mesmo é equivalente a entrar no Templo - Jesus e conhecer o Seu Interior a fim de que nosso próprio interior se torne semelhante Àquele no qual adentramos pela fé.

Desse modo, quando entro no Templo não feito por mãos humanas, vou me tornando semelhante a Ele mesmo; sendo que o final do processo é que a partir de mim as mesmas águas de derramam pelo mundo, até ao “Mar Morto”.

O Quadro de Ezequiel (o Templo, o Altar, as águas, as curas e milagres que vão correspondendo ao meu mergulho e entrada no Templo e nas águas) é feito das imagens mais lindas, e por meio delas eu entendo a beleza do que me está sendo oferecido gratuitamente em Jesus.

Nele,



Caio

quinta-feira, 19 de junho de 2008

A simplicidade profunda e esmagadora de Jesus



A cada dia mais me impressiona a simplicidade de Jesus em relação a tudo.

Ele negou-se a tratar de quase tudo o que a filosofia e a teologia tratam com avidez.

A origem do mal Ele simplesmente desprezou em qualquer que seja a explicação “metafísica”. Simplesmente disse que o mal existe. E o tratou com realidade óbvia.

O problema da dor foi por Ele tratado com as mãos, não com palavras e discursos.

As desigualdades sociais foram todas reconhecidas, mas não se o vê armando qualquer ação popular contra elas.

Seus protestos eram todos ligados à perversão do coração, mas nunca se tornavam projeto político, ou passeatas, ou bandeiras.

A “queda” não é objeto de nenhuma especulação da parte Dele. Bastava a todos ver as conseqüências dela.

Sobre a morte sua resposta foi a paz e a vida eterna.

Jamais tentou justificar o Pai de nada. Apenas disse que Ele é bom e justo.

Mandou lutar contra os poderes da hipocrisia e do desamor, mas não deu nenhuma garantia de que se os venceria na Terra.

Sua grande resposta à catástrofe humana foi a promessa de Sua vinda, e nada mais.

Nunca pediu que se estabelecesse o Reino de Deus fora do homem, mas sempre dentro dele; pois, fora, o reino, por hora, era do príncipe deste mundo.

Não buscou ninguém com poder a fim de ajudar qualquer coisa em Sua missão.

Adulto, foi ao templo apenas para pregar aquilo que acabaria com o significado do templo como lugar de culto.

Fez da vida o sagrado, e de todo homem um altar no qual Deus é servido em amor.

Chamou o dinheiro de “deus”, mas se serviu dele como simples meio.

Pagou impostos; mas nunca cobrou nada de ninguém, exceto amor ao próximo.

A morte para Ele não era mesma coisa que é para nós. Morrer não era mal. Viver mal é que era mau.

Em Seus ensinos Ele sempre parte do que existe como realidade e nega-se fazer qualquer viagem para aquém do dia de hoje.

Para Ele o mundo se explicava pelas ações dos homens, e prescindia de analises; pois, tudo era mais que óbvio.

Não teologizou sobre nada. E todas as Suas respostas aos escribas e teólogos eram feitas de questões sobre a vida e seu significado agora; e sempre relacionado ao que se tem que ser e fazer.

Quando indagado de onde vinha o “joio”, Ele simplesmente diz: “Um inimigo fez isso...” — referindo-se ao diabo.

Prega a Palavra, e não tenta controla-la.

Vê pessoas crerem, mas não tem nenhuma fixação em fazê-las suas seguidoras físicas e geográficas.

Não tem pressa, embora saiba que o mundo precisa conhecer Sua Palavra.

Cita as Escrituras sem nenhuma preocupação com autores, contextos ou momentos históricos.

Arranca certezas da Palavra baseadas em um verbo “ser” — aludindo ao fato de Deus ser Deus de vivos e não de mortos, pois, “para ele todos vivem”.

Ensina que a morte é o fundamento da vida, e tira dela o poder de matar, dando a ela a força das sementes que ao morrerem dão muito fruto.

E assim Ele vai...

E assim Nele é!


Nele, para Quem a filosofia é a vida em amor,


Caio

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Jesus,salve-nos do jesus de nossa conveniência!


Amigos queridos prestem atenção, por favor:

Ou JESUS se torna logo QUEM Ele é em nós, por nós e para nós;Ou Ele será cada vez mais O QUE a gente inventar acerca dele.Porque o nosso "Deus" a gente inventa pra se distrair!
E a gente já inventou cada coisa feia, que não beira nem a uma caricatura Dele! - basta folhear as narrativas dos evangelhos que flagraram DEUS CONOSCO e testemunharam "o Ser igual a Deus... aparecendo em figura humana", Deus em "plena forma", no ápice da Sua revelação acerca de Si mesmo, mostrando a cara... Deus "adulto", Deus completo, inteiro, definitivo, Deus todo, Deus de frente, Deus em carne, Deus à imagem e semelhança de Deus! - O Evangelho!

Entretanto, a Religião Cristã tem um "Deus" a sua imagem e semelhança!Um "Criador" criado conforme a expressa imagem de seus fabricantes!

Sim, é um "Deus" tão grande tão grande que é do tamanho das nossas ambições, egoísmos, "podres poderes" e oportunismos, juízos, preconceitos, desejos e rivalidades. Daí, "Ele" não ser Ele, sendo somente um mito, uma lenda, um avalista, um fiador, um holograma, uma grife, uma marca-de-marca, um pacote, um kit, um mix, uma fórmula, um método, um amuleto e a evocação de um ente supostamente maior que nós e que nossas ações, mas que não passa de um REFLEXO.

Jesus não usa nossos lábios, são nossos lábios que o usam o tempo todo.Se Jesus falasse por nossa língua, então uma pequena fagulha de Amor incendiaria o Bosque do Mundo!Mas a quem chamamos "Jesus", podíamos sinceramente chamar VENTRE!Ele seria mais autêntico se o nomeassem MAMOM! Se nosso "Deus" fosse sincero, chamar-se-ia Legião, "porque são muitos"!

- Nosso "Deus" tem dupla personalidade: Às vezes tem uma paciência de Jó, outras vezes fica tão mal humorado que só não destrói o mundo para não dar trabalho!Esse "Jesus" já ordenou cruzadas, extorquiu viúvas e órfãos, bandeirou conquistas colonizadoras, massacrou judeus, adestrou indígenas e desalmou negros, queimou "infiéis" e amaldiçoou rivais.No presente tempo, Ele é só professor de Educação Moral e Cívica, na melhor das hipóteses...

No mais, o "Jesus" desse século é o gênio de uma lâmpada mágica que a gente esfrega, esfrega, esfrega até que ele realize nossas vontades e nos dê "só saúde e sorte", além - obviamente - de carros e celulares!"Ah, Jesus! E não te esqueças da África, hein!"Por isso, em minha geração, eu só tenho uma oração:"Jesus, salve-nos do jesus da nossa conveniência!"Salva-nos do "Jesus" dos púlpitos-balcão, do "Jesus-produto" para consumo imediato, do "Jesus" que autografa as bugigangas dos "vendilhões do templo", que assina as insanas encíclicas e que respalda toda verborragia cristã, o blá-blá-blá-em-nome-de-Jesus!!!

Salva-nos de um "Nome" que não tem qualquer paralelo com a Pessoa que O encarnou.Se a gente seguisse Jesus (qual?) de Nazaré mesmo...

O filho de Maria e Pai da Eternidade;

O Deus Forte, jovem carpinteiro;

O Príncipe da Paz, coroado de espinhos;

O Santo Galileu, o Mestre ajoelhado;

O Todo-Poderoso Filho do Homem;

O Servo Senhor dos Senhores,O Deus Eterno e crucificado;

O "Deus-Morto" ressuscitado...

Então, a Terra conheceria o gosto do Sal.

E como vagalumes, Seus discípulos iluminariam a Noite Espiritual, enquanto vagam pela existência!Ah! Se a gente seguisse Jesus...Ao invés de ganhar o mundo, amaríamos o próximo!



Marcelo Quintela